Filó e seus devaneios.

Quando li a percepção de Augusto Cury sobre a síndrome do pensamento acelerado do século XX, cai em mim que possuía essa aceleração desde criança... É certo que precisávamos de pausa, de curtir mais a família, parar para reeducar nossa respiração, olhar nos olhos de quem está ao nosso lado, andar mais devagar, etc. Perceber que ao contemplar a vida desenvolvemos a empatia, ah, essa palavra do ano 2020. Empatia? O s interesses por detrás d essa p andemia, me trouxe a reflexão de que o ser humano não precisa  aprender pela dor... Não dá mais para manter essas atitudes capitalistas desumanas! As matanças históricas do ser humanas sempre foram justificadas pelo poder, pela rivalidade, pelo dinheiro, pelo ódio, cujas batalhas inglórias onde todos perdem, porque as futuras gerações dos vitoriosos terão esse estigma de horror mesmo que inconscientemente! Claro que essa pandemia é uma guerra biológica que nos foi imposta, isso aconteceu em 1918-1920. Podemos deduzir que há uma faxina de cem em

Serenidade= capacidade de serenar... Responsabilidade= habilidade em respostas. Humanidade = humana vaidade... Verdade= ponto de vista indefinido. Sentimental= mais coração que cérebro Loucura= cura do sonhador Ética= é, mas só para quem pratica Honestidade=  não tem idade para ser honesto... Amor= mora, roma, oram 1131517 Comunicação= ação pouco comum e sustentada Educação= ação de ensinar a pensar... Aluno = se pobre, sem luz, se rico: lucro Pupilo= aprendiz de mestre farol! Dicionário insano= não feito para pesquisar e sim para pensar...

Se  a vida é feito poesia, Quero ser teus versos, Versos que te rimem em mim, Tal qual flor fora do jardim! Se a vida é poesia, Quero ser as mãos que afagam teus sonhos, Ser estrela no céu de tua boca, Amor que habita em ti e em mim! Viver canções de silêncio, Não explicaremos o que vai n'alma Calma! Crianças travessas, Que percorrem caminhos, Sem querer explicar, nem entender!

O nada e o tudo  Somos como as estações,  na esperança de esquecer meus invernos,  curtir a primavera, desfrutar os verões de forma que farei todas as minhas vontades, inclusive de ter mais momentos felizes do que o inverso. E o outono? deixar cair minhas folhas,  dormir para florescer... Ler e escrever;  ensinar e aprender! Reciclar o tudo e iniciar o nada,  ser amada ou odiada,  mas sempre renovada;  nas lembranças de alguém...

Alguém me disse que a resposta mais inteligente que alguém pode dar é "Depende..." Você andaria 30 km? Você trabalharia dezoito horas por dia? Você se silenciaria por horas? Você faria exercícios diários? Você me emprestaria dinheiro? Você me diria mentiras? Você me diria verdades? Você me revelaria segredos? Depende se o objetivo for benefício próprio ou de quem você ama...

Valeu a pena porque foi intenso e na hora mais tensa; a decisão ficou no ar como se a flutuar nos meus errantes sentimentos. Amei, amo e sempre amarei.

Fernando Pessoa, não era uma pessoa comum. Quem o é deve ser feliz porque ele, era um poeta fingidor, fingia que sentia dor, a dor que deveras sentia... Sempre estou em crise existencial por causa de emoções que não deveria nem pensar em ter. Mas quem disse que viver ia ser fácil. Só sei que vale a pena viver e não sobreviver. Quando faço o que gosto; eu vivo. Quando faço o que é necessário ao bem comum e não ao meu; sobrevivo. Mas sigo sonhando com um epitáfio mais otimista...

Sei que amei intensamente,tudo parecia estar decidido, só que a falta de coragem de assumir esse amor, quase me deixou demente. Os danos que esse amor supostamente finito causou, foram de uma dor terrivelmente coerente com as atitudes covardes que demonstrei. Só sei que na verdade amei. A pessoa que amei, nem decerto sinto o tamanho do mal que lhe causei, talvez me esqueça, talvez não me perdoe, mas deixo registrado aqui e nas profundezas de minh'alma que sempre a amarei...